Surgiram no século XIX, com a Revolução Industrial, grandes invenções, entre elas, a câmera fotográfica. Nesse post, vamos conhecer alguns conceitos relacionados à imagem.
Visualizando a imagem acima, o que mais chama a nossa atenção? Será o fato de estar em preto e branco? Uma pessoa flutuando? Ou será a distorção no corpo dessas pessoas?
Muito bem, logo temos dois conceitos. O primeiro conceito é o “Punctum”, proveniente de Roland Barthes, para nomear um "detalhe" na foto que chama a atenção daquele que olha, ou seja, aquele detalhe da imagem em que você bate o olho primeiro. Nessa imagem cada pessoa pode ter uma percepção de Punctum diferente, pois existem muitos detalhes expansivos e metonímicos.
Um outro conceito é a “Anamorfóse”, que nada mais é do que uma distorção da imagem. Esse conceito está bastante explicito na imagem acima.
E será que nessa imagem temos uma “Mímese”? Não!
O conceito Mímese, designado por Platão, significa a igualdade, ou seja, uma cópia sem modificações, um exemplo, é a foto de uma pessoa com a mesma altura, diâmetro e tudo mais... Segundo Platão, tudo que é modificado é considerado “Simulacro”
Esses conceitos são bastante interessantes. É bem provável, para você que não conhecia esses conceitos, que nas próximas imagens, você irá observar com mais atenção, que detalhe você vai observar primeiro, se tem alguma Anamorfóse ou até mesmo se a imagem é um Simulacro.
Vilson Oliveira.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Conceitos de Imagem
sábado, 29 de março de 2008
Simplesmente o poder...
Quando falamos do poder das mídias, das imagens, dos sons, da manipulação e de tudo ligado a comunicação sabemos que reflete diretamente nas massas. E eu assistindo o jogo amistoso da seleção brasileira percebi que após o jogador Alexandre Pato ter feito o único gol da partida, ele comemorou com um famoso gesto: (Pulando e dando um soco no nada para o auto). Nesse momento eu parei e pensei, porque ele comemorou daquela forma e porque muitos jogadores comemoram dessa mesma forma? Com certeza o Jogador Pato repetiu o que ele viu varias vezes quando era criança, assim demonstrando que essa imagem que ele tinha na memória, teve o poder de fazer com que ele a repeti-se, e também fazer com que o mundo intero visse ele fazendo-a.
Um outro bom exemplo do poder das mídias são os famosos bordões, que podem marcar um personagem, um apresentador, um programa, uma novela, e fazer com que as pessoas reconheçam algo, sem ao menos ver. Por exemplo se eu falar “Vamos dar uma espiadinha”, com certeza você já sabe de que programa ele pertence, ou com certeza eu não preciso falar o nome do personagem que fala “Não Contavam com minhas túcias” ou do famoso radialista que fala “Oiii genteee!!!!” ou do apresentador que fala “Aqui tem café no bule”.
São exemplos claros que a mídia tem um grande poder de formar opinião e fazer com que os espectadores reconheçam, e às vezes até repitam atos ou frases famosas, como a comemoração do gol do jogador Pato no último jogo da seleção. E com a convergência das mídias, o poder vai crescer cada vez mais, fazendo com que as imagens os sons a manipulação, e o poder do comunicador se reflita cada vez mais nas vidas comum.
É galera hoje é sábadão dia de curtir, então por hoje é só, e fique ligado que os próximos posts tem muito mais. E como falamos de alguns bordões vou encerrando com um que está fazendo muito sucesso. “BALANÇA BRASIL, BALANÇA”.
Wellington Anthony Stringhi
Imagem do site: http://globoesporte.globo.com/
sexta-feira, 28 de março de 2008
Chamar Atenção???
Olá pessoal! Final de semana chegando e aqui estou para mais uma postagem.
E hoje falarei um pouco mais sobre a escopofilia, apesar de nosso colega Anderson já ter comentado no post anterior (leiam por favor...), mas afinal de contas o que é a escopofilia?
Bem, a escopofilia pode ser considerado como a vontade do “homem” de se exibir ou ser observado por outras pessoas,(como um sentimento de prazer), e está presente em todas as pessoas inseridas na sociedade.
Algum tempo depois da invenção da fotografia e do cinema, a escopofilia foi ganhando espaço, e se popularizando entre as pessoas.Porém, hoje em dia é visível a sua intensificação ou utilização entre as pessoas, e os meios de comunicação comprovam isso.
A TV é um poderoso meio de comunicação, que com o seus conjuntos de imagens conseguem chamar a atenção das pessoas e despertar seus desejos mais secretos. Um grande exemplo disso é o programa de TV Big Brother Brasil, onde o objetivo do programa e a principal intenção das pessoas e serem observadas e se exibirem.
Um outro meio muito importante na intensificação da escopofilia é a Internet, pois com a sua popularização aumentou o numero de usuários e a comunicação entre eles, criando (blogs, MSN, Orkut), fazendo com que as pessoas tenham uma maior interação.
Atualmente as pessoa fazem qualquer negocio para serem ouvidas ou vistas, nem que seja por alguns minutos, sendo por meios de comunicação ou não, e isso se torna cada vez mais comum, parece que o homem tem uma necessidade de se expor, de se exibir, de ser observado ou de simplesmente chamar a atenção, e isso faz parte da escopofilia.
Bem pessoal por hoje é só, espero que tenha ficado um pouco claro e fiquem ligados nas próximas postagens, então...Tchau!!!
Por: Tiago Silva
Aconteceu...
O século XXI começa com a lenda do bug do ano 2000 ou também conhecido como bug do Milênio? Certamente algo de inusitado você lembra? Quem não pensou também que o mundo fosse acabar como anunciavam algumas profecias.
Comentários sobre o bug: Os computadores do mundo deixariam de funcionar, existiriam grandes problemas de acesso nas redes bancarias, ocorreriam danos irreparáveis aos sistemas operacionais de empresas e tantas outras lendas que hoje caíram por terra.
No mesmo ano no tínhamos a comemoração dos 500 anos do descobrimento do Brasil na da de em 22 de abril, lembranças da chegada dos portugueses até a nossa maravilhosa terra, onde aqui, em se plantando tudo dá.
Entre tantos fatos o ano de 2001 marca imensamente com a queda das torres gêmeas, é inevitável não ter ficado perplexo com a nação estadunidense grande potência mundial, sendo em todos os sentidos destruída emocionalmente moralmente pelos ataques terroristas.
O dia 11 de setembro para mim ficou marcado demais, sei exatamente o que fiz naquele dia, da minha casa olhei chocada as cenas que o mundo inteiro também acompanhou, eu não quis acreditar que tudo aquilo fosse verdade, com certeza era mais um filme uma nova criação de Hollywood, então disse a mim mesma então "isso vai dar merda" pensei logo na III guerra mundial.
A natureza ficou em fúria, no dia 26 de Dezembro de 2004, com a ocorrência da enorme Tsunami, tirando inúmeras vidas de pessoas de paises como Índia,Tailândia, Indonésia, Sri Lanka que sentiram a dor e viram de perto as drásticas conseqüências. O nosso planeta vem pedindo socorro e esses são seus sinais.
As imagens de terror de pessoas correndo daquela onda gigante e logo após vendo seus entes queridos mortos, casas, imóveis destruídos pela força da natureza foi realmente desolador.
Lembrarei dos acidentes da Gol em 2006 e um ano depois da Tam, a mulher que se jogou do prédio em busca da vida me comoveu muito, a pergunta que não quer calar de quem é a culpa? O país colocou em questão a segurança dos passageiros, criou-se o caos aéreo nacional, tudo fica muito sem explicação, as imagens falam por si.
A década que ainda não terminou é formada por recortes, sim de recortes de imagens, de momentos, de ideologias, de um emaranhado de influencias das mídias que nos ajudam a aguardar em nossas mentes, fatos relevantes de toda uma sociedade.
HiBRISAdização...Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Olá pessoal, logo de início, gostaria de deixar uma pequena pergunta aqui...Por que é que não se junta tudo numa coisa só? Tenho certeza que algum doido em algum momento dessa vida já fez essa mesma questão...Será que foi hoje? Não sei... Semana passada? Talvez... Décadas atrás? Pode ser...Mas o importante é que sempre tentamos juntar tudo pra ver no que vai dar. Foi assim que o cinema que você conhece hoje nasceu, isso mesmo, aquela sala escura e gigantesca, super barulhenta que costumamos freqüentar aos fins de semana nem sempre foram tão barulhentas assim...Era tudo muito quieto, afinal era época do cinema mudo onde as pessoas apenas viam as imagens e liam as legendas ao fim da cena, bem diferente dos potentes sons Dolby Digital ou Stereo Surround que temos hoje a nossa disposição. O mais divertido é que é possível fazer uma relação entre essa coisa de nascimento do cinema, hibridização e nós mesmos que sempre estamos aqui postando e postando...
Nós do grupo Brisa, fomos incumbidos no primeiro semestre de 2007 a realizar um projeto radiofônico, elaborando um programa de rádio que fez com que cada um de nós conhecesse melhor esse pedaço tão encantador da comunicação onde tudo é áudio. Ao encararmos o semestre seguinte, nos deparamos com uma nova proposta de trabalho, em que precisaríamos criar um blog e mantê-lo sempre bem apresentável, e confesso que no começo foi estranho, mas quando começamos a escrever, não paramos mais e aqui estamos até hoje...E é ai que me pergunto...Depois do blog e da rádio, o quem vem agora? Imagino que seja algo relacionado a imagens, já que estamos prontos pra aprender a brincar de TV também, assim como fizemos com o rádio.
A grande sacada disso tudo é que agora chegou o momento de juntar tudo que temos nas mãos, ou seja, hibridizar geral! Começamos a fazer links das coisas, e isso pode ser visto claramente quando, num excesso de desejo para que conheçam nosso trabalho, usamos tudo que está a nosso dispor. Primeiramente, pegamos uma maquina digital ou filmadora e começamos a filmar e fotografar todos os momentos de ensaios e erros dos programas de radio que temos que apresentar. Em seguida, é hora de jogar tudo no youtube. O tempo passa e quando percebemos estamos aqui no bom e velho blog, e quando dá vontade, colocamos um link do youtube onde estão nossos vídeos para aquele que está fazendo a leitura do blog possa visualizar sobre o que estamos falando...Ou seja, a pessoa está lendo um blog, que contém um vídeo do youtube que por sua vez trás imagens de um ensaio de programa de radio. Quantas formas de comunicação não acham? Radio, Vídeo, Blog...E o mais engraçado é que não é só isso! Só para se ter uma idéia, a partir de um simples blog, podemos juntar tudo isso que já citei (radio, vídeo, o próprio blog...), a diversas outras coisas como, outros blogs, através de links, podemos colocar podcasts, imagens, fazer ligações a tudo e todos, sendo que tudo é uma grande rede.
Bom, hibridização é isso, convergência de meios, juntar uma coisa com outra coisa para que outra seja criada...E foi assim que o nosso amigo, o cinema cheio de efeitos e sons incríveis surgiu, juntando as imagens (que a propósitos são seqüências absurdas de fotos) com o som (o rádio), e é nessa hora que me coloco a pensar que quanto mais coisas fizermos de hoje em diante, mais material teremos para possivelmente juntar e fazer mais e mais hiBRISAdizações no futuro. Particularmente acho que nem um meio de comunicação vive sem o outro, já que estão direta ou indiretamente interligados ou relacionados de alguma forma. Por isso volto a perguntar...Se é tão incrível fazer essas misturas...Então por que é que não se junta tudo numa coisa só? Acredite, elas estão sempre juntas, por que se prestarmos bem a atenção, o computador que estamos sentados nesse momento é tudo isso junto! Nele você vê vídeos (filmes e Tv), imagem (fotos), ouve música (podendo ser rádios e podcasts inclusive), pode fazer ligações telefônicas através dele, se tiver o programa necessário instalado (telefone), pode-se ler noticias, ou qualquer outra coisa que sai nos meios impressos (jornal e revista)...Etc, etc, etc...A propósito, o que será que o I-Phone nos reserva hein? Quem sabe tudo isso e mais um pouco, afinal, o I-phone é a hibridização que cabe na palma da sua mão!
Hibridizações a parte, não posso terminar esta postagem sem deixar aqui um breve comentário sobre pelo menos uma imagem que me marcou muito no séc. XXI. Tive o prazer de assistir nessa semana, o filme “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” e me surpreendi com a quantidade de imagens apresentadas em formatos de história. Acabei vendo um século de história só com imagens, aliás, o filme é genial e faz a pessoa que assisti refletir e pensar muito sobre muita coisa. Pra mim, apesar de tanta coisa ter acontecido, como o tsunami, a execução de Saddam Hussein, quedas de avião e do todo poderoso Google e seu império que me salta aos olhos sempre que estou no computador, entre outras coisas impressionantes, minha mente vai sempre direto até 11 de setembro quando assisti ao vivo (a milhares de quilômetros de distancia dos EUA, vejam só...) as duas torres do World Trade Center Ruírem numa manhã ensolarada de terça-feira...Imagino que muita gente, assim como eu, tem essa imagem gravada na memória. Associo essas terríveis imagens como representação do século que acaba de começar.
Enfim, falei bastante, mas ainda é só a ponta do iceberg, pois muita coisa interessante, ainda vai rolar aqui no blog então aguarde nossas próximas postagens...
Por: Marcio Lima (Tentando juntar tudo numa coisa só...)
Imagem retirada do site: www.intervir.net
quinta-feira, 27 de março de 2008
Ele está entre nós
Dois aviões, dois gigantes desabando, mais de 2700 vidas ceifadas pelo novo inimigo da América. Uma caçada ao nada, alguns conflitos e mais mortos, agora dos dois lados, incidentes diplomáticos a granel, o mundo inteiro em alerta e alguns mortos a mais, protestos e bandeiras sendo queimadas e nenhuma solução encontrada. Assim começa o século XXI, para muitos.
Explico, para muitas pessoas a imagem que ficou fixada neste início de século, é o atentado às torres gêmeas. Porém, apesar dele (o século) ter começado no mês de janeiro, até então nenhum fato de grande relevância tinha dado o pontapé inicial para marcar o seu começo.
Todavia, a imagem que para mim representa o século em que vivemos, que é justamente o século da Era Digital (e é onde posso buscar todas as outras imagens que necessito deste ou de outro século qualquer), está representada nas letras grandes e coloridas do Google.
Hoje para quem tem acesso a um computador plugado na grande rede, está imediatamente ligado a “ele”, e depende dele para que toda e qualquer busca seja efetiva. É como se o Google fosse o senhor e salvador nos tempos atuais (amém??).
Convergência no seu total sentido! Tudo está contido nele e parece até que estamos falando de um “deus” ou de um grande oráculo da Era Digital, que representa o conhecimento “comprimido”.
E por que não falar da “boa intenção” desta ferramenta virtual em aproximar as pessoas? Apoderando-se de domínios como o Youtube, o Orkut, o Blogger, entre outros que estejam “bombando” na rede, o santo Google ainda fez o favor de incluir em seu database quase infinito, todas as pessoas cadastradas em qualquer um desses sites e uni-las através de cadeias digitais. Ora, como é bom poder conversar com pessoas de toda parte do mundo! Porém, quando foi mesmo a última vez que me encontrei com minha turma de amigos para papear em alguma mesa de bar?
Pois é, ossos do ofício! Ao mesmo tempo em que uma máquina proporciona o prazer de conhecer pessoas interessantíssimas do outro lado do mundo, ao mesmo tempo, ela deixa em um estado de inércia tão grande que por muitas vezes, falta vontade para o simples ato de desligar o computador e sair (mas como o mundo anda tão violento, então, abençoada seja a tecnologia que ainda por cima, protege).
É como se fosse uma insanidade virtual, onde a realidade são imagens e sons mostrados em um aquário brilhante, com uma caixa preta ao lado que os mescla a todos, fazendo uma nova versão para velhos fatos.
Ironias à parte, a grande verdade é: neste mundo pseudo-globalizado, a Internet se tornou o principal canal de comunicação entre as pessoas e o Google, uma das ferramentas fundamentais nesse processo, como um olho que tudo vê e um cérebro que tudo sabe. Um amigo que conforta e que parece perceber exatamente tudo o que estamos buscando.
E se mesmo assim restarem dúvidas... Pesquise no Google.
Eduardo Guerrerosegunda-feira, 24 de março de 2008
O Prazer
(Idi Amin)
Esta frase foi dita pelo ex ditador de Uganda Idi Amin para alguns jornalistas em uma coletiva de imprensa realizada para melhorar a imagem do ditador perante a critica internacional. O ditador se alto proclamou “O Ultimo Rei da Escócia” por conta de seu fascínio pela cultura escocesa. Idi Amin assim como a maioria dos ditadores que este mundo teve o desprazer de conhecer praticava e bem a escopofilia pois o mesmo se sentia muito a vontade com jornalistas ou fazendo discursos inflamados para o povo carente de Uganda, ele sentia prazer em se exibir e ser observado por todos.
Idi Amin foi interpretado nos cinemas pelo ator americano Forest Whitaker com uma atuação”nada menos do que digna de um Oscar (Associated Press) .
Caros amigos do liquidificador psicodélico vocês devem estar se perguntando o que eu quero dizer com tudo isso, bom eu explico. Primeiro citei um dos ditadores mais cruéis que o mundo já teve, responsável pelo genocídio ocorrido em Uganda o senhor Idi Amin que adorava aparecer diante do povo e das câmeras.
Pode –se dizer que ele assim como nós comunicadores praticamos a escopofilia pois nós adoramos aparecer e ser observados isso é natural do ser humano mas em pessoas como nós isso é um pouco exagerado e porque não dizer perigoso .
Escopofilia é nada menos que uma variante do voyeurismo em palavras mais simples o PRAZER algo que o senhor Forest Whitaker com certeza sentiu ao receber a estatueta do Oscar em 2007 por sua atuação soberba em “O Ultimo Rei da Escócia” do diretor Kevin Macdonald( não é a lanchonete em rapaziada se liga!) de qualquer forma vale a pena conferir e se permitir entender o voyeur que a imagem ou se preferir o cinema causa em nós.
Bom eu fico por aqui desejando muito voyeur para todos nós mas na dose certa para que a gente não se perda de nós mesmos, até mais.
domingo, 23 de março de 2008
A IMPORTANCIA DA IMAGEM !!!
sexta-feira, 21 de março de 2008
Sorria! Você está sendo manipulado...
Depois de um duro dia de trabalho ou de estudo, tudo que um homem deseja é chegar em casa, tomar um bom banho, comer alguma coisa e é claro, fazer o ritual de todos os dias, que é sentar-se em frente à caixa mágica chamada televisão e se desligar do resto do mundo. Quando alguém começa a assistir TV, ela simplesmente viaja, indo a qualquer lugar do mundo, sem mesmo descolar o traseiro do sofá! Exagero? Absolutamente não...Porque não só a TV, como qualquer outro meio de comunicação tem esse poder...De trazer o irreal às pessoas, um mundo de sonhos que provavelmente uma pessoa jamais conseguiria fazer. Voar é fácil para qualquer um no cinema, mas se você se jogar da janela, com certeza vai doer...E muito.
Mas afinal, que história é essa de manipulação? Bem, tudo começa com o fato de que ninguém pensa igual. Quando você assiste a alguma coisa, de certa forma, está se sujeitando a assistir ao que querem que você veja! É basicamente isso, afinal, até que o Big Brother Brasil chegue até a sua telinha de 14 polegadas ou até seu aparelho de HD gigantesco, existe todo um processo de etapas, que começa com a filmagem e ai, vai passando por edições e mais edições, até ser apresentado pra você, que absorve tudo aquilo pensando que o que está ali é a verdade absoluta...Afinal de contas você está vendo tudo, e só acredita vendo não é? Mas o que é certo é que tudo foi manipulado de uma forma tão sutil pra que você pense daquela forma, que você acaba nem percebendo, e assim se criam os mocinhos e os vilões, pois a mídia os cria. Não falo somente do BBB, mas sim de todo o meio audiovisual. É fácil entender, uma vez que, basta pensar que cada pessoa que trabalha numa produção que será exibida para as pessoas, coloca de certa forma seu ponto de vista e sua maneira de que gostaria que vissem o que ele está produzindo por ele...E a verdade é que todo mundo faz isso, sendo comunicador ou não! Mas o mais engraçado é que as pessoas gostam de ser manipuladas pela mídia, pois elas gostam de acreditar em tudo aquilo a que estão expostas, mesmo sabendo na maioria das vezes que não é verdade.
Particularmente, acho que as pessoas gostam de manipular para deixar o mundo parecido com o que querem... E elas automaticamente se deixam manipular, uma vez que gostam da idéia de se verem refletidas na imagem... A imagem manipula a pessoa que manipula a imagem...Escopofilia pura! O que é escopofilia? Bem, escopofilia é o desejo de se exibir ou ser observado por outras pessoas, por simples curiosidade ou por vontade se sentir envolvido no ambiente de outras pessoas. Essa tal escopofilia está presente em “todos” indivíduos inseridos em uma sociedade, e se intensificou com a invenção da fotografia e do cinema, e atualmente tem aumentado muito com a popularização da Internet, Orkut, MSN e dos blogs...Ora, ora...Os Blogs também...E agora pense bem, por qual motivo meus colegas e eu estaríamos escrevendo aqui nesse blog, se não fosse a vontade de nos exibir pro resto do mundo? Loucura né...
Eu prometo voltar a tocar nesse assunto, mas por enquanto é só, um abração pra todos vocês e não se preocupem por que os assuntos tendem só a piorar rsssssss, bom, brincadeiras à parte, até as próximas postagens...
Por: Marcio LimaImagem retirada so site: www.midiativa.org.br/.../
Teorias de Guy Debord...
Você é passivo as imagens? influenciado pela mídia? esta resposta é um tanto difícil, pois quem nunca se deixou levar por conceitos estabelecidos pelo mundo contemporâneo capitalista.
Debord - Frase: "Toda a vida das sociedades nas quais reinam as modernas condições de produção se apresenta como uma imensa acumulação de espetáculos"
(A revolução industrial foi sem dúvida um dos maiores acontecimentos históricos mundiais enaltecendo a grande escala de produção e disfarçando as reais condições de vida dos trabalhadores puro espetáculo mercadológico).
Debord - Os indivíduos em sociedade abdicam da dura realidade dos acontecimentos da vida, e passam a viver num mundo movido pelas aparências e consumo permanente de fatos, notícias, produtos e mercadorias.
(A diferença esta na aparência e na ostentação, um tênis que não seja de uma grande marca é considerado apenas um tênis, quando se tem uma grande marca um exemplo a "Nike" ele deixa de ser simples, pois quem usa ganha status, por estar dentro de uma parcela da sociedade que tem condições de usar essa determinada marca e qualquer outro tipo de produto.
Debord - O espetáculo consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias - tudo transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia.
(As pessoas não são mais autênticas ou tão naturais quanto antigamente, atualmente vivemos em busca de algo que não nos pertence, que a mídia de uma forma geral transforma como inovador, absorvemos inúmeras culturas, copiamos estilos e pensamentos, desde do cabelo da Amy Winehouse a dancinha do Crew, enfim incorporamos o que a sociedade nos apresenta).
Debord- Um exemplo é a questão da droga será tratada na TV (algumas telenovelas abordaram tal assunto), e não no seio familiar. (A mensagem transmitida fica como verdade pelas pessoas sem nenhuma contestação da realidade em que vivem)
(A discussão familiar acabou em alguns lares, o dialogo é trocado pela informação que vem da mídia, claro que sempre existe excessões).
Debord - Novas tecnologias no campo da informação intentam na capacidade de percepção dos indivíduos e dificultam a representação do mundo pelas atuais categorias mentais.
(A substituição da inteligência humana pela inteligência artificial como exemplo do filme de Steven Spielberg, estamos virando reféns de nossas criações na tentativa de uma vida mais pratica, colocando em questão o acumulo de novas tecnologias.
O espetáculo acontece agora...e vai continuar sempre acontecendo seguido pelo reino da imagens e com ajuda da mídia, então preparem-se para mais indagações.
Por: Jacqueline Souza
quinta-feira, 20 de março de 2008
Espetáculo x Sociedade.
Eaí galera! E nesta semana estou de volta para falar um pouco sobre a relação do espetáculo e a sociedade. Na sociedade atual há uma grande relação entre o espetáculo e a mídia, onde a informação e a comunicação são tratadas como objetos , ou melhor, como mercadorias.
Na sociedade espetacular, ou sociedade de “imagens”, tudo o que acontece vira espetáculo, qualquer imagem vira objeto de consumo atraindo as pessoas cada vez mais, e a mídia tem um papel significativo nisso, onde os meios de comunicação traz para o cotidiano das pessoas as várias formas de espetáculos.
Atualmente é visível o domínio que o espetáculo da mídia exerce sobre a sociedade, cada vez mais as pessoas consumem os produtos das propagandas, copiando modas de revistas e TV, se espelhando em “celebridades” e histórias fictícias , para viver sua própria vida.
Dessa maneira pode até parecer que o espetáculo tem um grande poder de manipulação sobre a sociedade, e com certeza tem, porém a manipulação acontece desde o momento em que as pessoas passam a pensar e agir, como se estivesse no universo espetacular, trazendo o espetáculo para a sua vida real.
Então pessoal, por enquanto é só, espero que vocês tenham gostado e até a próxima! Tchau!!!
Por: Tiago Silva
quarta-feira, 19 de março de 2008
Espetáculo...
Se eu entra-se no picadeiro e não fizesse nada, as pessoas não iriam se interessar e pagar para me assistir.
Quando eu entro em um picadeiro para me apresentar e começo a atirar facas em minhas patners, o mais interessante é que em alguns momentos de minha apresentação eu erro, e atiro a faca bem pertinho delas, tudo intencionalmente, assim o publico e a apresentação fica com o ar de suspense e drama. Todos esses fatores: Música de suspense, semblante de sério, erro e iluminação baixa. São atitudes pensadas para que minha apresentação fique mais interessante e tudo isso se torna espetáculo.
Me lembro que na última aula de comunicação comparada eu fiz a seguinte pergunta para o prof. Marcio: Tudo pode se tornar espetáculo? Ele me respondeu que com certeza sim, tudo sem nenhuma restrição pode ser tornar espetáculo. No dia seguinte liguei minha TV no horário do almoço na Record e estava passando o programa Balanço Geral, e assisti uma matéria sobre um cachorro que sobe as escadas de “marcha ré”. Uma pauta muito boba, sem sentido nenhum, mas da forma que foi feita elaborada e colocada ao ar chamou muita atenção, e com certeza a produção do programa fez daquele simples cão um grande espetáculo que ficou no ar por cerca de 25 minutos. Fato que confirma a tese que tudo, exatamente tudo pode se tornar espetacular. Só depende a forma que é colocada.
Galera hoje eu fico por aqui, porque eu tenho que ensaiar se não eu erro de verdade...rsrsrs....até o próximo post.
Wellington Anthony Stringhi
terça-feira, 18 de março de 2008
Ser ou estar, tanto faz.
Divisão do tempo, invenção humana para tornar tudo mais complicado, big bang, seres que saem da água, rastejam na areia e ficam de pé. Pré-história, idade antiga, clássica, média, o renascimento, o modernismo, o pós-modernismo, e até que enfim...A era da informação. Mas é do renascimento até os dias de hoje que há um salto evolutivo enorme.É justamente nesse pequeno espaço de tempo que as obras de arte, ganham o reconhecimento e importância como expressões artísticas do ser humano. Assim, quando no começo do século passado alguém teve a idéia de tornar acessível à arte, criando a cultura de massas, foi possível levar a todos, obras que só eram observadas por alguns "tarados" privilegiados. Ah... O olhar. Ver o que é proibido, observar momentos que não nos pertencem, e imaginar ser o que não somos, o homem despiu-se de sua nudez e ocultou muito do primata que insiste em conviver com ele, mas ao rever determinadas atitudes, agora representadas por atores, ele inconscientemente vê ali a representação de tudo que foi um dia, e isso o persegue até os dias de hoje. Ser, estar é tudo a mesma coisa são anos e anos assimilando sensações, e a impressão que tudo aquilo que se vê e ouve, não é só impressão, é verdade. Foram muitos anos acumulando imagens e experiências que ficam gravadas na memória, e volto a repetir: não sou eu quem diz, e sim são os meus genes que trazem em si todas essas informações. É dessa forma que sem ter jamais estado ao lado da Monalisa ela é familiar, e foi por isso que em uma noite dessas durante um exercício da aula de fotografia, soltei os cabelos e posei como a musa de Da Vinci para o Felipe. E já que somos as coisas e os lugares, e especialmente nessa foto que registrou o momento da criação, eu sou a Monalisa. Eduardo Guerrero
É, eu nunca estive na presença da que é considerada a maior obra de Leonardo Da Vinci, mas por viver no mundo que está na era da informação (sim por que o pós-moderno deixou de existir quando conectamos os computadores em rede), eu sei quem é a Monalisa.
Ficou engraçado e nunca pensei que essa imagem amparada por um serie de hibridizações, fosse virar uma postagem.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Um Pêssego chamado Cinema
Bom eu irei falar um pouco da que eu particularmente concidero a melhor de todas hibridizações, o Cinema que começou lá atrás com a necessidade do homem em registrar as imagens. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de se registrar uma imagem ( fala ai professor saquei ou não saquei do que você estava falando em rsrsrsr) Bom continuando depois de algum tempo um doido com nome de doido inventou o cinetoscópio este senhor se chamava Thomas Edison ou Thomas para os mais abusados ,esta invenção nada mais era do que a junção da fotografia com o motor que chegou junto com a revolução industrial éeeeeeeeeeeeeeeeee coisas da hibridização logo mais a diante dois irmãos de nome engraçado vão alem e melhoram o até então chamado cinetoscópio.Eis que Auguste e Luis Lumiere chegam com o cinamatógrafo uma espécie de ancestral da filmadora substituindo algumas maquinas fotográficas hahahahaha , vocês devem se perguntar porque da risada, simples é agora que o cinema de fato emplaca. Resultado da melhor das misturas desta historia, o Cinematógrafo que é a junção da fotografia + o motor se uni a mais uma das mais bacanas invenções do homem o Rádio, e finalmente ganha voz e assim viria se tornar talvez o pêssego mais suculento desta salada de frutas chamada comunicação o Cinema meus queridos hehehehe. Pois é hoje podemos ver fotos em movimento e com som graças a estes senhores muito loucos e por assim dizer gênios, há! que Deus abençoe a Hibridização.
OUTROS BLOGS DA SALA
Pessoal abaixo estão os endereços dos outros blogs da sala:
http://www.teletelacomparada.blogspot.com/
http://www.extensaodigital.blogspot.com/
Ainda tem mais um que depois eu coloco aqui.
Vamos comentar galera.
Felipe Lazaro
MANCADA QUE RENDEU UM POST
Bom, a TV teve seu início em 1926 (Londres) graças a John Logie. Chega ao Brasil em setembro de 1950 (foram só 500 anos Profº Márcio, desculpa) graças a um louco chamado Assis Chateaubriand “O Chatô”, que viaja a Europa e mesmo sem dinheiro consegue comprar os equipamentos para fundar a TV Tupi.
Depois deste breve resumo, pensemos o porquê de um aparelho doméstico gerar tanta fascinação em nós? Quando a TV chegou, muitos defendiam a tese de que ninguém gostaria de ficar em casa preso àquela caixa de madeira, porém os anos passaram e o aparelho é quase um membro da família.
Mais do que um membro, a TV se torna uma extensão de nosso corpo e vai mais longe que seu “parceiro” o rádio. Pois, ela dá imagem a tudo que ouvíamos e isso cria uma nova realidade, na qual perdemos o recurso da imaginação, afinal somos fascinados pela imagem desde as cavernas. Sendo assim, este maravilhoso meio de comunicação é uma extensão dos nossos cinco sentidos, pois ela exerce influência em todos eles.
Para não pensarem que estou mentindo, prestem atenção no exemplo da minha Vó Angelina: esta senhora senta no sofá às 18:00 para assistir Malhação, assiste a novela das 18 hs, assiste a novela das 19 hs, assiste o Jornal Nacional e dá boa noite quando acaba, assiste a novela das 20 hs e só depois disso é que ela resolve ir tomar banho, ufa !!! Isso é um grande exemplo do poder de influência que a TV exerce sobre nós todos os dias.
Vou ficando por aqui, espero que o professor tenha me perdoado e bom final de semana a todos.
Imagem retirada do endereço: http://amatriaeinvernosa.blogspot.com/2007/05/velha-o-velho-velha.html
quarta-feira, 12 de março de 2008
O mundo inteiro no nosso quintal
Estava eu pensando no que escrever enquanto brincava com meu filho de sete meses, eis q coloco no canal Discovery Kids para que meu filho se distraísse um pouco, e o engraçado é q foi bem na hora do tal Backyardigans (que meu filho fica louco quando escuta a música de abertura desse desenho).
Enquanto eu observava as expressões de felicidade de meu filho ao ver criaturas bizarras cantando e dançando pude reparar também o enredo do desenho em que as tais criaturinhas criam um mundo imaginário em seu próprio quintal (típica viajem de criança). surgiu um estalo e literalmente brisei no desenho e até achei uma relação com a Aldeia Global de McLuhan (Acredite!).
Do mesmo jeito que as crianças compactam o mundo no seu imaginário a Aldeia Global no conceito de McLuhan tem o princípio de tudo na interligação do mundo, onde todos viveriam em harmonia. Os meios de comunicação fariam o papel de diminuir a distância entre as pessoas, logo isso geraria uma enorme teia de dependência mútua, promovendo a solidariedade, a luta pelos mesmos ideais; pelo menos em teoria é assim que deve funcionar. Só que isso na verdade é uma utopia, pois pelo que se sabe a tecnologia trouxe mais distanciamento entre as pessoas, desigualdades e um série de coisas relacionadas. Sem contar que atualmente vivemos num mundo de enormes diferenças, pluriculturalismo, diferenças sociais, xenofobia , etc. Isso na verdade é totalmente contrário ao que se propunha com a Aldeia Global.
Deixando o lado apocalíptico da "coisa" , a tecnologia nos trouxe grandes avanços,hoje estamos conectados como mundo inteiro instantaneamente e sem estar lá presencialmente, com a velocidade da informação tornando - nos cada vez mais reféns de telefones computadores enfim de forma com que ganhemos tempos para atividades do dia a dia , a grande pergunta é onde tudo isso vai dar? Extensões , hibridizações e extensões de hibridizações ... ufaaaa !!!
A realidade mesmo é que esse processo hibrido-extensionário perdurará enquanto a raça humana tiver sede de modernidade e quebrando as barreiras da ficção e trazendo o imaginário para a realidade.
Bom por enquanto é só e aguardem os novos posts!!!
Diogo Paixão (Fuscão)
segunda-feira, 10 de março de 2008
Reféns de si mesmo...
Como já foram citados nos posts anteriores, o homem cria novas tecnologias para sua própria extensão, e essas que se misturam fazendo uma grande convergência de tudo.
Mas pode se dizer que o homem é refém de suas próprias invenções e extensões, por exemplo: O homem criou o carro, que leva e traz com o maior conforto e comodidade, mas depois que o homem tem a sua primeira experiência com o mesmo, não consegue viver sem este meio de extensão, e é obrigado a enfrentar um transito super estressante como o da cidade de São Paulo. O homem criou a Internet. Pois estou sentado na sala de minha casa escrevendo esse post, e ao mesmo tempo lendo e-mails e conversando com o mundo pela rede, convergências e extensão particulares minhas, que eu não consigo mais viver sem. Temos celulares, TVs, Rádios, que as pessoas não conseguem mais viver sem, nos dias de hoje.
Isso pode ser considerado bom ou ruim???
O homem das cavernas para comer tinha que caçar e bater uma pedra na outra para fazer fogo. Homens que naquela época dependia apenas de si próprio.
Nos dias de hoje você saberia caçar??? Você seria capaz de fazer fogo sem o fósforo ou isqueiro??? Com certeza a resposta e não.
Hoje temos comida congelada, aviões que nos levam do outro lado do mundo em horas, e até a Internet que também nos “leva” a qualquer lugar do mundo simultaneamente.
Será que não conseguir viver sem essas tecnologias não nos tornam inúteis???
Bom, termino meu post de hoje com essa pergunta em aberto, um abraço para os manos e um beijo para as minas, até a próxima.
Tchau.
Wellington Anthony Stringhi
quinta-feira, 6 de março de 2008
Misturando e convergindo...
Eu me pergunto onde iremos parar? O homem lança no mundo de maneira acelerada bombardeios de informações, à medida que se vai descobrindo e passando pela convergência das mídias e a cada dia se adaptando com as novas tecnologias, porque afinal de contas é preciso olhar para o futuro.
A teoria de Marshall Mcluhan sobre aldeia global já não é mais coisa do passado, ela acontece agora com ajuda expressiva da Internet que possibilita a troca de dados na rede transformando intensivamente as relações sociais do mundo. Imagine para quem necessita da web a vida sem e-mail ou sem as conversas on-line com amigos e familiares, entre outros serviços.
Hoje tudo funciona mais ou menos assim: somos acordamos com o despertador do celular que aliais hoje não tem apenas a função de ligar e falar com as pessoas, este aparelho tornou-se aliado da das 1001 funções e utilidades, tira fotos, tem rádio, comporta musicas, mensagens de texto, e-mails, entre tantos outros atrativos que o mercado da telefonia apresenta.
No ambiente de trabalho algumas pessoas não possuem mais a velha maquina de escrever, o computador tomou o lugar, e atualmente temos que nos “virar” para aprender a mexer em programas e aplicativos, ferramentas digitais que vão ganhando espaço em nossas vidas e currículos, rs rs.
Podemos ter a convergência em ações simultâneas do nosso cotidiano, trabalhando no computador, escuto a minha rádio na web, baixo a minha musica favorita, vejo as noticias pricipais em sites de informações, claro há quem não dispense o velho e bom jornal.
O tempo “caminha” veloz, seguindo as formas meios de comunicação dando notoriedade das diversas extensões que o homem sofreu nos campos ligados à mente, imaginação, emoção e os sentidos simbólicos. E realmente falando serio isso não acaba por aqui, com certeza é assunto para um milhão de postagens.
Bom galera eu vou ficando por aqui, logo logo tem mais!!!
Por: Jacqueline Souza
quarta-feira, 5 de março de 2008
O Homem e suas extensões...
Muito boa noite! E estamos de volta,em um novo ano, com um novo blog e claro, novos assuntos que serão abordados diariamente.E hoje vamos falar um pouco sobre o homem e suas extensões.
Será que tudo que existe no mundo é uma extensão do homem? Sim, tudo que existe é uma extensão do nosso corpo, a cada invenção o homem busca uma maneira de se extender, e de certa forma melhorar sua qualidade de vida, por exemplo: A câmera fotografica é a extensão dos nossos olhos,o sapato uma extensão dos nossos pés, criado com o objetivo de proteger os pés. Na verdade cada parte do nosso corpo como braços, mãos, pernas, o tato, cheiro, olhos entre outros,e todos os meios criados com o passar do tempo (telegrafo, rádio, cinema,TV e internet) são extensões do homem.
E tudo isso está ligado ao meios de comunicação, que são extensões dos nossos sentidos, onde esses meios se inter-relacionam,e acabam desenvolvendo novos índices relacionais, um contribuindo para o desenvolvimento do outro, por exemplo: O rádio alterou a forma das noticías, houve o surgimento da imagem filmica com som, e a TV proporcionou grandes mudanças na programação do rádio, esse são alguns exemplos,pois conforme a tecnologia foi ganhando espaço, outros meios que se desenvolve com base nos anteriores.
Os meios se inter-relacionam desde dos tempos da prensa (Gutemberg) até os dias atuais, e isso faz com que o homem busque novas extensões, criando e desenvolvendo novas tecnologias e relacionando-às, e um meio criado pelo homem em meados da década de 90, que tem um poder de inter-relacionar um grande número de meios é a internet.
Mas isso é assunto para um próximo post, espero que vocês tenham gostado e até a próxima. Até mais!!!!
Por: Tiago Silva
terça-feira, 4 de março de 2008
Museu de grandes novidades
Ahhhh...Caverna, doce caverna, refugiado em suas entranhas, e depois de comer um delicioso mamute (si, el mamute se murió, el mamute se muríó, mas foi por um boa causa), o homem pré-histórico cria a mídia.
Quero deixar claro aqui que conheço este fato apenas pela genética que trago comigo, e ela me diz que em uma tarde de extremo tédio, e sem vontade de dormir, o homem das cavernas inventa o trabalho.
Mas é muito mais do que isso, este homem decide contar a sua história pintando as paredes de sua agradável moradia, e não foi assim que surgiu a decoração de interiores, não senhor, isso surge depois.
Ele pintava por que tinha a necessidade de perpetuar o conhecimento adquirido durante o passar dos anos.
Com o passar do tempo vai aprimorando suas técnicas, eis aí onde reside o grande segredo de tudo isso, a curiosidade humana, e passa criar extensões de si mesmo.
Essas extensões transformam de forma gradativa a sua vida, e a criatividade humana que sempre tem sede de conhecimento, cria aprimoramentos técnicos cada vez detalhados.
Muito tempo depois não se pinta mais o interior da caverna, já se escreve em papiro, dava trabalho, mas era o que estava ao seu alcance.
Mas o primata, que é um ser incansável na arte da descoberta, tem a sacada de criar uma maquina que substituísse a mão para escrever, assim seria possível transmitir conhecimento em grandes quantidades.
E é assim com a capacidade de fazer o movimento de pinça com os dedos, e despido de sua nudez e inocência, cria a prensa de tipos móveis, a maquina de fazer palavras. Ai, a primeira maquina, a primeira frase, o primeiro amor, (é quase isso, valeu Chico).
Isso possibilita a democratização dos livros e a criação de jornais, cria-se a cultura da informação e é assim que o salto evolutivo faz do homem um ser viciado em sensações.
Essas sensações são mais bem representadas quando junto às palavras são acrescentados sons, e dependendo do veiculo a palavra também ganha imagens e em um processo lógico, essas imagens ganham movimento e som, e a junto a isso a possibilidade de serem armazenadas em rolos de fitas magnéticas, que quando reproduzidas, chegam a centenas de quilômetros e fazem brilhar aquele aquário que fica no meio da sala.
Hoje o aquário é outro, ele brilha da mesma maneira, mas tem uma caixa preta ao lado, e é essa caixa que mistura tudo: pintura, palavra, fotografia, rádio, cinema, televisão tudo ao mesmo tempo agora.
Mas por incrível que pareça ela também está com os dias contados, logo logo, vai ser substituída por um aparelho que cabe na palma da mão e que não vai deixar nada a desejar, dando a sensação de o que eu vejo é na verdade, um museu de grandes novidades.
Sim está tudo ligado às sensações e a velocidade com que elas chegam, criou-se a necessidade de estar mais informado o mais rápido possível e é dessa maneira que junto às invenções que geraram transformações, hoje estamos no ápice do desenvolvimento humano, assim como a milhares de anos atrás, quando aquele homem pintava as paredes de sua caverna, ele definitivamente não tinha criado a decoração de interiores.
Não, ele fez muito mais.
Eduardo Guerrero
Uga! Uga!...Houston We Have a problem!
Como é bom estar de volta, em mais um trabalho do grupo Brisa! Ano novo, proposta nova, mas a loucura é a mesma (ou pior, quem sabe...). Dessa vez, vamos ligar o liquidificador e misturar tudo...e fazer uma viagem pela comunicação...
Nossos amiguinhos, Felipe e Anderson, comentaram nas postagens anteriores coisas estranhas como hibridização e meios como extensão do homem (Marshall McLuhan) e acho que isso vai render longas e longas postagens. Pois bem, se eu pudesse voltaria no tempo das cavernas, pra tentar entender melhor o que se passava na cabeça do homem naquela época. Mas como não temos máquinas do tempo (ainda), nos conformamos em ver as pinturas rupéstres (aquelas gravuras coloridas pintadas nas paredes das cavernas). Sim, essas pinturas em sua grande maioria representam imagens de animais correndo, homens caçando, possíveis deuses venerados por eles...mas por que a existência desses desenhos? A resposta é simples...Necessidade de se comunicar! Como o homem daquele tempo não dominava a fala ainda, desenvolveu uma forma de transmitir seus pensamentos a outros que pudessem ver seus desenhos...Uma espécie de extensão dos seus sentimentos e da fala ainda não dominada? Pode ser.
Assim o homem seguiu com suas extensões, e até usava tambores para aumentar o volume de suas “mensagens”...Meios de extensão da fala e dos ouvidos! Hahahaha!
Evoluiu, evoluiu...e assim foi criando mais e mais extensões de seu corpo. Pra ficar menos difícil, um exemplo de extensão do homem é o carro! Algo inventado por ele, e que é uma extensão de suas pernas...por que substitui o trabalho de andar, economiza tempo, evita o cansaço entre outros benefícios. Mas o que acontece é que o homem com o passar do tempo foi se tornando um prisioneiro dos seus próprios inventos, por que um homem que se acostuma com o carro, quando o perde, parece que ao invés do carro, o que perdeu foi as pernas! Assunto complicado e bastante complexo né? ...Eu vou parando por aqui, afinal, a galerinha também quer falar! Se comunicar!
Então deixo aqui meu abraço virtual, vem ai mais um maluco com mais uma idéia doida pra escrever...mas tudo bem...até a próxima pessoal!
Por: Marcio Lima
domingo, 2 de março de 2008
Tudo isso, é muito louco hahaha.
Estamos em uma época de convergência as mídias estão se tornando uma coisa só e isso tudo é muito doido, meu amigo Felipe ( O Barba) foi hibrido logo de cara ,então eu irei brisar com outro ingrediente para essa mistura .
O Big Brother como extensão do homem, a principio pode – se achar uma loucura o que eu estou falando, bobagem como extensão do homem? Não só Big Brother mas sim todo reality show se tornou extensão dos nossos sentidos pois podemos ouvir ,enxergar e até opinar se o participante continua ou não no programa. Mas isso não é exclusivo dos programas de TV. Hoje em dia temos câmeras em qualquer canto, é possível tornar um reality show qualquer evento do cotidiano como por exemplo um assalto ou um atropelamento ou ainda o transito, tudo vira show tudo mesmo.
É pessoal me lembro de uma questão semelhante na minha prova no semestre passado e vou confessar uma coisa, esse negocio de reality show como extensão dos nossos sentidos só vem a mostrar que a humanidade esta caminhando para um lugar ainda nebuloso, não sabemos até onde vai o bom senso do homem, pois não é nada impossivel alguém fazer da sua vida um relity show sem que você saiba e isso não seria bacana. Bom me parece que estamos bem próximo disso ou melhor já vivemos nesse reality show, é melhor fechar as janelas, alias sorria pois você pode estar sendo filmado hahahaha.
Ass: Anderson do Prado Leão.
sábado, 1 de março de 2008
MUITO BEM, ESTAMOS DE VOLTA EM MAIS UMA MISSÃO !!!
O tema central do blog será – Aldeia global na era digital: a mídia em tempos de convergência total, mas como já é de costume brisas paralelas virão e serão bem-vindas.
Então, eu escolhi um tema bem interessante para brisar, a questão das Hibridizações. A palavra vem do termo híbrido (da Biologia que significa – originário do cruzamento de espécies diferentes, Dic. Aurélio), na comunicação Mcluhan foi o primeiro a utilizar a palavra para falar das inter-relações de meios.
Pois bem, já sabemos o que quer dizer hibridizações e que isso gera convergência de meios mas, como isso se dá na prática. Hoje quando assistimos ao capítulo final de uma novela, minutos depois já está disponível na internet para que possamos ver e rever, enquanto que no passado tínhamos que esperar a reprise.
Ou seja, tudo é um híbrido, tudo se inter-relaciona para dar origem a novas espécies.